sexta-feira, 20 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

religião na arte


Muitas pessoas acreditam que entre religião e arte não existem relação, o que, a meu ver, constitui um erro. Na verdade, a arte tem como objetivo elevar os sentimentos, tornar a vida mais copiosa, proporcionar alegria e revalorizar o sentido de dignidade da existência humana.
Quando alguém de certa cultura artística contempla as flores da primavera, as folhagens coloridas do Outono ou qualquer outra paisagem natural, sente brotar dentro de si uma alegria incontida. E deve, então, exprimir de alguma forma essas sensações para que os demais percebam aí um reflexo do reino de deus na Terra, aquele mundo ideal composto de verdade, Virtude e beleza, do qual sempre lhes falo.
Por que, então, hoje, muitos religiosos não cultivam a arte?
Antigamente não era assim. Em geral os sarcedotes sabiam desenhar, eram hábeis escultores, elaboravam os projetos arquitetônicos dos templos e, dessa forma, exprimiam o seu maravilhoso gênio no campo da beleza.
Entre os artistas religiosos, o príncipe Shotoku foi o que mais se destacou. Há mil e duzentos anos, construiu em Nara (antiga capital do Japão) o templo Horyu, uma autêntica obra-prima com magníficas pinturas e esculturas. Ainda hoje, esse trabalho artístico continua a deslumbrar aqueles que o contemplam.
Por outro lado, muitos sarcedotes budistas e vários santos levaram uma vida de ascetismo: alimentavam-se frugalmente e vestiam-se com andrajos. Além disso, através de seus ensinamentos, pregavam só a Verdade e a Virtude; desprezavam o Belo, elemento indispensável para a construção do Reino de Deus na Terra. Eis porque insisto na necessidade de, a partir de agora, cultivarmos também a arte, forma verdadeira de expressão da beleza autêntica.

Religião na filosofia

A Filosofia da Religião é uma das disciplinas que se constitui numa das divisões da filosofia. Tem por objeto o estudo da dimensãoespiritual do homem desde uma perspectiva filosófica (metafísica, antropológicae ética), indagando e pesquisando sobre a essência do fenômeno religioso:"o que é afinal, a religião?".

Método.

Para o estudo da Filosofia da Religião são usados os métodos histórico-crítico comparativo, o filológico e o antropológico. O primeiro deles compara as várias religiões no tempo e no espaço, em busca deseus aspectos mais comuns e suas diferenças, para verificar o que constitui a essência do fenômeno religioso. O segundo faz o estudo comparativo das línguas,visando encontrar as palavras utilizadas para descrever e expressar o sagrado esuas raízes comuns e o terceiro método procuram reconstruir o passado religiosotendo por base a etnologia (estudo dos povos primitivos e atuais, suasinstituições, crenças, rituais e tradições). A Filosofia da Religião deve fazeruma adequada conjugação desses métodos "para obter a melhor soma deelementos para chegar à conclusão mais correta sobre a essência da religião esuas características universais."


Na teologia da via negativa afirma-se que Deus só pode ser conhecido quando negamos que os termos vulgares possam ser-lhe aplicados;outra sugestão influente é a de que os termos vulgares só se lhe aplicam metaforicamente, não existindo qualquer esperança de eliminar essas metáforas.Mas mesmo que se chegue a uma descrição do Ser Supremo, continuamos com oproblema de encontrar um motivo para se supor que exista algo correspondente a essa descrição.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Religiao na sociologia


Sociologia da religião busca explicar empiricamente as relações mútuas entre religião e sociedade. Seus estudos fundamentam-se na dimensão social da religião e na dimensão religiosa da sociedade.